Introdução

 

 O presente trabalho é o culminar da Prática Profissional a distância, integrado na Unidade Curricular de Prática Profissional VI, lecionada pela professora Doutora Guida Mendes, da Licenciatura de Educação Básica da Universidade da Madeira.

 

Optámos pelo Museu da Baleia da Madeira como entidade acolhedora, mais concretamente o departamento Educativo deste museu em parceria com a Escola Básica dos 2.° e 3.° Ciclos dos Louros, com o Centro de Recursos Educativos Especializados (CREE) e posteriormente com o Centro de dia do Caniçal. 

Assim sendo, integramos neste relatório digital uma investigação acerca do espaço de educação não formal deste projeto, para a promoção de aprendizagens tendo em vista a intergeracionalidade e a inclusão. Desta temática, emergiram dois pilares essenciais que nortearam o trabalho: um remete para o conhecimento de toda a orgânica educacional de um museu (como são realizadas as atividades no museu num contexto não formal) e outro pilar relacionado com uma dinâmica de interligação entre duas gerações (crianças e seniores) numa vertente inclusiva para um público geral, incluindo o público com Necessidades Educativas Especiais. 

 

Proporcionando uma atividade musical com uma interpretação através da língua gestual e braille, pretendemos dar um pequeno passo para a inclusão da diversidade de visitantes e públicos, com que o museu se depara. Neste contexto, esperamos que este nosso trabalho potencie a disseminação de conhecimentos sobre o mar e todas as temáticas envolventes do Museu da Baleia.

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“Gerações de um mar...”, desde a imagem de um povo ligado ao mar a um lar de uma colónia de pescadores, que noutros tempos dedicou-se à captura de baleias e que ainda albergam variados ofícios e tradições que os conectam com este elemento da natureza tão único, o Mar...
Toda esta envolvência despertou em nós o sentido do nome "Gerações de um mar..." para a concretização desta atividade de prática profissional.

 

Na primeira parte deste trabalho, expomos a investigação acerca do museu: a sua história, a organização e caracterização da instituição e informações sobre o departamento educativo. Seguidamente, apresentamos a literatura, onde relacionamos a educação não formal com a intergeracionalidade, a música, a comunicação e a inclusão, e de um ponto de vista logístico de como são organizadas as atividades num museu. Posteriormente, apresentamos a componente prática com a planificação das atividades, os anexos,  reflexões finais de cada estudante e, numa fase final, a conclusão.

 

Com esta investigação pretendemos reconhecer o significativo contributo das atividades práticas não formais, acreditando que a pertinência da utilização dos espaços não formais para práticas educativas, ativas e motivadoras, ao longo da vida, poderão ser pontes de aprendizagem para o crescimento pessoal, educativo e social dos intervenientes.

 

Tendo em conta as atuais restrições impostas pela pandemia, cabe-nos realçar desde já que nem toda a atividade será realizada em tempo real, apenas será apresentado o que conseguirmos concretizar à distancia. Desta forma, outras componentes da planificação apresentada ficarão, à partida, por concretizar num futuro a definir.

Não obstante ao atual contexto, entregaremos com o maior gosto a planificação de atividades ao museu, na expetativa de que um dia as mesmas possam concretizar-se na sua totalidade em tempo real. 

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Convidamos o leitor a usufruir de um trabalho dinâmico e inspirador, fazendo-o perceber a dinâmica interna de um museu, que visa a promoção da cultura, a aprendizagem enraizada nas tradições e nos quotidiano. É relevante realçar também a vertente literária de excelência destas entidades, pois trabalham no sentido de uma procura contínua de melhores conceitos, melhores aprendizagens e melhores momentos…

 

 

O Museu da Baleia é muito mais do que um Museu!
É um tesouro de memórias marítimas que inspiraram e
continuam a inspirar gerações.

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